18/12/2011

"meu meio irmão" cap 7


o celular dele tocou. Ele me olhou com cara de quem não queria atender. 
- Atende pode ser importante. - eu disse suspirando. 
Ele pegou o telefone e olhou no visor. 
- Não, não é importante. - ele desligou o celular e voltou a me beijar. 
- Calma - eu falei parando o beijo. - Quem era ? 
- A perola  . Uma menina chata ai. Não quero falar dela. - ele voltou a me beijar. 
Dessa vez não parei, continuei beijando ele. Ele colocou a mão na minha cintura e desceu até a borda do meu short. Paramos de nos beijar e ficamos parados por um tempo. Ele olhou para o que estava prestes a fazer. 
- Isso é muito errado - ele falou me imitando. 
- Alguém me disse que as melhores coisas são as proibidas. - eu sorri, imitando o que ele tinha dito na praia. 
- Nem tudo. - ele falou me corrigindo. 
- Mas algumas coisas tem que ter suas exceções. 
Eu revirei os olhos. 
- a gente já chegou até aqui, não acredito que você vai fazer isso. 
- nem eu. - ele falou e então eu pensei que ele desistir.
O Arthur me surpreendeu novamente e abaixou uma parte do meu short, o que fez minha respiração ficar ofegante e sem ritmo. Fiquei nervosa, nunca tinha feito isso e então tudo pareceu ficar mais sem sentido ainda. Mas eu não ia desistir agora, fiz muita pressão pra ele aceitar ficar comigo por inteiro, não ia desaponta-lo agora. 
Eu coloquei minhas mãos em seu peito e arranhei até sua barriga, foi muito forte, acho até que arranquei um pouco de sangue dele, pois no meio do beijo senti ele morder minha boca de leve. Ele abaixou um pouco da minha calcinha e eu parei o beijo por impulso, mas foi sem querer, então voltei. Mas ele não quis parou de me beijar e me olhou. 
- O que foi ? - perguntei assustada. 
- Nada. - ele falou serio , então eu voltei a beijar ele, mas ele me afastou delicado. - Não consigo fazer isso Lua . - ele falou virando o rosto.
- Por que não ? - perguntei confusa. 
- Estou me sentindo sujo, sei lá. Você é minha irmã. Não vou conseguir. 
Eu abaixei a cabeça. Por um lado fiquei triste, eu queria continuar, mas depois fiquei feliz também, com certeza eu não iria conseguir fazer isso.
Eu deitei minha cabeça no peito dele e fiquei ali. Senti as mãos do Arthur subindo e vindo pra minhas costas. Ele ficou fazendo carinho ali por um tempo e depois subiu uma das mãos pra minha cabeça. Não tinha certeza se era carinho ou culpa. Mas estava gostando. Eu sai de cima dele e deitei de frente pra ele. Ficamos de frente e nos olhando.
- Não quero me separar de você nunca Arthur - falei fechando os olhos. - Te amo maninho.
- Também te amo. Mas para de me chamar de maninho, isso complica ainda mais nossa relação. - ele sorriu. E me deu um beijo.
- Mas você só me quer como uma irmã. Quer que eu faça o que ? - falei confusa
- Te quero mais que uma irmã, mas não posso esquecer da realidade. - ele falou
- A gente vai dá um jeito nisso. - falei beijando os lábios dele e ficando de costam forçando a deitarmos de conchinha.
Ele me abraçou bem apertado e ficamos bem proximos.

Acabamos adormecendo daquele jeito mesmo. 
No meio da noite tive um sonho lindo. Eu estava com o Arthur em um jantar lindo. Ele estava sentado do meu lado e coma gente tinha mais dois casais. Minha mãe e meu pai e outro casal que parecia a mãe do Arthur e o namorado dela. No sonho ele tratava o meu pai como amigo e o Arthur como um filho. Eu estava feliz e sorrindo pra ele, mas não entendia o que estava acontecendo. 
Era como se fosse uma festa de noivado. E os noivos eram o Arthur e eu. 
Eu queria sair daquele sonho, por mais que eu amasse o Arthur não queria que as coisas levassem esse rumo. Não assim. O que nossa mãe diria ? 
Acordei assustada e vi que ainda era de madrugada. O Arthur dormia calmamente do meu lado e ainda me abraçando. Virei de frente pra ele e fiquei observando ele dormir. 
Os olhos deles fechados, os cabelos bagunçados, a seus braços fortes e definidos ao meu redor. Ele parecia um anjo, o meu anjo.