14/01/2012

[FIC] Everityme We Touch' : Cap.25



 Capítulo 25 

POV ROBERTA

   Final de semana, ai ai, depois de aguentar a zuera do
 povo da faculdade, eu teria que aguentar meus amigos nos zoando

– Mas fala sério! — Tomás ainda estava inconformado.
– Tomás , chega. — Amanda riu.– Como não tivemos essa ideia antes, Carla ?
– Hei! — Ele ganhou um baita tapa.
– Gente sério, já estou cansada desse assunto. — Eu falei finalmente
. E eles riram e se calaram.
– Mas posso fazer uma última pergunta? —Tomás fez aquela cara de bebe chorão.
– Faça Tomás , faça — Joguei as mãos pra cima, e bufei.
– Qual foi a emoção?
– MARAVILHOSA. — Diego chegou me abraçando por trás e me
 dando um beijo no pescoço. 
- Finalmente chegou a margarida. — Amanda estava com a cara fechada
– Que foi? — Diego me olhou confuso.
– Você atrasou em meia hora as compras dela. — Eu expliquei sorrindo.
– Owe, me desculpe nanica — Diego agarrou ela e mordeu a bochecha.
– Para, Diego ! — Ela deu uns tapinhas nele. — Eu ainda estou de mal.
 — Ela fez beicinho.
– E se eu te pagar um sapato? — Ele sempre sabia ganhar as mulheres.
– Um prada? Vermelho e de qualquer preço? — Os olhos de Amanda
 quase saltaram, e brilhavam mais do que o sol. 
– Com toda certeza — Diego deu aquele sorriso torto que mata qualquer uma.
– AH, EU TE AMO! — Ela abraçou ele.
– Hei — Vitor fez cara de ciumento.
– Desculpe,mano .
– Agora eu pego a Roberta — Ele me abraçou e nós sorrimos.
– Qual é rapá tira a mão da minha mina! — Diego fez cena de briga.

Os dois começaram a fingir uma briguinha. E finalmente 
fomos ao shopping.

   POV DIEGO

O que mulher vê em shopping? Qual o problema psicológico
 delas que as faz ficar tão vidradas?
– Roberta vamos
– Calma, Diego .
– Amanda nós vamos ir e te deixar.
– Só mais um colar amor.
– Carla eu estou falando sério.
– Ursinho fica tranquilo.
– MULHERES!

   Elas estavam a 2 horas naquele lugar bendito. Roupa, sapato
, brinco, batom, pulseiras. Nós meninos já parecíamos uma loja ambulante.

– Eu desisto — Me joguei no banco e fiquei esperando.
– Cara de quem foi a ideia? — Vitor estava respirando ofegante.
– Delas, de todas elas! — Tomás estava embirrado.
– Sei lá o que essas daí veem em tanta compra. — Pedro vasculhava as sacolas.
   Depois de mais meia hora elas voltaram, sorrindo abertamente,
 com aquelas caras de cínicas.
– Cansados? — Elas perguntaram em coro.
– MUITO! — Respondemos juntos.
– Tadinhos. — Elas riram. 

     A rotina, minha e de Roberta piorou muito, a faculdade 
começou literalmente a tomar todo o nosso tempo, trabalhos
, provas, aulas de apoio, tudo era em diferentes horários, nós 
nos víamos no almoço e na hora de ir embora, de vez enquanto.

– Olá Diego . — Bruna minha amiga de turma chegou.
– Eaê. — Sorri forçado.
– Ih, que cara é essa? — Ela se sentou ao meu lado.
– Estou cansado. — Eu respirei fundo.
– Nem fale, a faculdade está acabando comigo. — Ela se espreguiçou.
– E também tem minha namorada, quase não nos vemos. —
 Eu falei em um tom triste.
– Somos dois — Ela riu. – Eu e meu namorado estamos a tempos sem
 ficar juntos, é na hora do almoço e olhe lá.
– Um saco!
– Né. Mas pelo menos estamos lutando pra um futuro juntos. — Ela sorriu.
– Pensando por esse lado. — Eu sorri também. 

   Um futuro com Roberta , esse seria meu motivo de animo
 daqui pra frente, liguei pra ela nessa mesma noite.

– Oi, amor! — Ela falou sonolenta.
– Desculpe se te acordei. — Me senti mal por isso.
– Imagina, eu amo ouvir sua voz, estou cheia de saudades. —
 Ela falou manhosa.
– Também estou! Sabe no que eu estava pensando?
– Não, em que? — Ela se animou.
– No nosso futuro juntos!
– Que lindo! Também penso nisso sempre.

   Ouvir a voz dela era música pra mim. Depois de um tempo
 desligamos, e a saudade só aumentou. Eu queria ela comigo, 
não era necessário sexo, somente ela. 

POV ROBERTA

   Eu e Diego passamos tempos sem se ver direito, era coisa 
rápida, e depois telefone, a saudade era enorme. Não aguentava mais.
 Então finalmente chegou a semana descanso, eu decidi fazer uma
 surpresa pra ele, e fui atrás dele no shopping.
– Roberta ?
– Caio?
– Hei. Quanto tempo, como você está?
– Bem e você?
– Ótimo.

   Caio era um amigo da vizinhança, nós brincávamos juntos 
quando pequenos, então ele se mudou. Nós sentamos para conversar
 um pouco. Eu estava rindo animada. Quando ouvi alguém limpar 
a garganta.
    Quando olhei era Diego , com uma cara nada boa.

– Oi amor.
– Eaê — Ele respondeu seco.
– Esse é o Caio. — Eu apresentei sorridente.
– Eaê — Ele olhou com desdém .
– Eaê, beleza?
– Tudo na paz. — Ele respondeu ríspido e se virou e saiu andando.
– Onde vai? — Eu gritei.
– Comprar água.

   Ele saiu andando bravo, eu sabia que não era pra comprar
 água que ele tinha saído, afinal estavamos ao lado de um bebedouro.

 – Ele fico com ciumes? — Caio riu.
– Sim — Eu sorri. 

   Me despedi de Caio e sai atrás de Diego , o encontrei chupando sorvete.

– Amor — Eu sorri e sentei ao lado dele.
– Já é minha vez? — Ele parou e me olhou.
– Sua vez do que? — Perguntei meio confusa.
– De ter sua atenção, afinal sou seu namorado, a gente não se vê 
direito a décadas, e quando a encontro você está aos risos com outro cara.
– Diego não...
– Não nada Roberta . Se fosse você? O que iria fazer?
– Amar um barraco. — Abaixei a cabeça. – E provavelmente terminar.
– Certo — Ele ficou sério.
– Quer terminar comigo? — Olhei meio chorosa.
– Sorte sua que não sou você. — Ele se levantou e foi embora. 
Não fui atrás, sabia que ele precisava de um tempo.

      POV DIEGO

   Que legal não acham? Você estar ali quase chorando por não
 ver sua namorada, chega a semana de descanso, você liga na casa
 dela e ela saiu, depois você a encontra em um shopping com OUTRO cara.
– Vaca. — Eu sai andando. – Sua sorte é que te amo!
– Falar sozinho faz bem, né? — Senti a mão do Pedro passar pelo meu 
ombro e me enforcar.
– Fala aê, idiota.
– Que foi aquela mensagem.
– A verdade.
– A cara, vai ver era só um amigo.

   Eu parei no meio do caminho e o olhei.
– Tá tá, eu teria socado o cara! — Ele sorriu.
– Eu quase fiz. — Fechei a cara.
– Velho, fica assim não, esfria a mente e depois a gente vê o que faz.
– É o melhor mesmo.

   Não nos falamos nos outros dois dias, nessa noite eu estava
 louco de bêbado de ódio, ela nem me ligar tentou, fui pro apartamento
 dela, e vi um carro lá. Era de homem pelo visto, fiquei lá espreitando.

 – Vadia — Bebi mais um gole da garrafa de vodka.

   Então eram quase duas horas quando ele saiu, o tal Caio, 
ela sorriu deu um beijinho no rosto e ele se foi.

– Puta! — Encerrei a garrafa joguei no chão e fui até ela.
– Diego ? — Ela sorriu abertamente.
– Vamos conversar — Entrei no prédio sem dar tempo de resposta.
– Tá!

   Quando chegamos no apartamento tinha taças de vinho e 
uma garrafa vazia, a colcha do sofá desarrumada, eu virei o demônio.
 Peguei ela e taquei na parede, a beijei com força.
– Diego está me machucando — Ela falou entre o beijo.
– Cala boca! — Eu falei meio bêbado, não culpo a bebida eu realmente queria 
fazer aquilo.
– Diego — Ela choramingou.

   A taquei no chão, e somente então percebi que ela estava de pijama
, ÓDIO, eu estava possuído pelo ódio de corno, ela estava deitada no chão me
 olhando assustada.

– FOI BOM DAR PRA ELE? — Deitei por cima dela, e dei um chupão
 forte no pescoço dela.
– Ai, Diego ! — Ela me esmurrou.
– ME RESPONDE. — Eu gritava.
– Você está bêbado vá embora!
– Cansada de dar? — Apertei seu corpo contra o chão.
–DIEGO SAIA DA MINHA CASA! — Ela gritou quase chorando.
– Só depois da minha vez.

   Eu abri as pernas dela, ela relutou, fazia força pra fechar, 
dei um tapa na cara dela e a fiz abrir, senti na mão as lágrimas que
 ela deixava escorrer. Nem prazer nem carinho antes, meti meu DJ nela a seco, senti arregaçar, e ela urrou de dor.

– DIEGO PARE! — Ela gritou chorando.
– Vadia, me enganando — Eu falava e enfiava com força, ela se mexia por
 baixo, tentando sair.
– Diego você esta bêbado não faça isso.
– CALA A MALDITA BOCA E GEME. — Dei um tapa na coxa dela.
– Diego não por favor, eu te amo. — Ela chorava.

   O choro não me impedia, eu ia fazê-la sofrer como eu estava sofrendo
 agora. Tirava todo o meu DJ e enfiava tudo de novo com força, com 
ódio, a cada estocada um grito dela. Eu rasguei a blusinha dela e comecei 
a chupar forte o bico dos seios dela, ela não se mexia somente chorava. 
Eu a peguei com força e virei de quatro pra mim, ela agora se comportava 
como uma boneca de pano, meti na intimidade dela por trás, fazendo ela cravar as unhas 
no chão, meti sem dó nem piedade. Dava vários tapas na bunda dela, 
chamava de vadia e puta, ela chorava, e dizia pra conversarmos, que ela tinha explicação, eu não me importei, finalmente eu gozei, fazendo ela virar e engolir tudo. Então me vesti, ela se arrastou até o sofá, abraçou os joelhos.
– Agora podemos conversar? — Ela me olhou chorosa.
– Obrigado pelo programa! — Tirei 100 dólares da carteira joguei em 
cima dela junto com nossa aliança de namoro e sai. Ela gritou pedindo 
pra que eu voltasse. Mas não voltei, e sai chorando apesar de tudo eu a amava.

   POV ROBERTA

   Eu queria entender o que tinha acontecido, mas só consegui chorar, 
e acabei dormindo ali mesmo, no outro dia acordei com a campainha 
tocando, levantei rápido e feliz pensando ser ele, eu ia dizer que ele 
estava desculpado, que eu tinha gostado, tudo pra que ele ficasse comigo
. Mas eram as meninas. Pelo que Alice tinha dito, ele havia ligado pra 
ela dizendo TUDO e chorando dizendo que não queria fazer, mas que
 ele não aguentou o ódio.

 – Eu o amo, eu gostei, eu quero ele! — Eu abracei Amanda chorando.
– Amor, eu sei que vocês são selvagens e tal, mas porque Caio estava aqui?
– Nós encontramos no shopping, aí ontem ele brigou com a namorada, me ligou queria conversar... — Eu fiquei quieta.
– Houve algo além disso?
– Um beijo. — Eu disse me sentindo culpada. 
– E um amasso. Mas eu parei na hora, juro! - Eu disse alarmada.
– Então o ciúme não era infundado 
– Era claro, até aquele dia no shopping. — Eu confessei. – 
Eu estava carente meninas, mas nada explica isso eu sei.
– E nem o que ele fez! —Carla disse meio brava. – 
Vocês deviam ter conversado.
– Ele estava bêbado, e viu o Caio saindo. — Eu tentei protege-lo.
– Ele disse que a bebida não explica nada, Roberta , mas 
sim o ódio que ele sentiu —Alice explicou calmamente.
- Mande ele vir aqui. Diga que eu estou arrependida, e que vamos esquecer tudo isso, já fizemos isso antes.
– Ele não quer mais nada. —Amanda disse alisando meu cabelo.
 – DROGA! O QUE VOU FAZER? SEM ELE? ELE,
 ELE É TUDO, EU DROGA! — Taquei meus 
quadros e vasos no chão e cai chorando.
–Roberta ! — Elas falaram em coro e vieram me abraçar.

   Elas me deram um calmante aquele dia. Eu tentava ligar pra ele 
todos os dias, na faculdade ele me ignorava, e nem ficava com a 
turma mais, as vezes sozinho e as vezes com a turma da classe dele.
 Eu o sentia perdido.

– Você tem que fazer algo,Pedro . — Eu disse alertando ele.
– Roberta , são somente boatos. — Ele me acalmou.
– DROGAS NÃO É BRINCADEIRA,PEDRO! — 
Eu berrei. E todos me olharam.
– Roberta , eu sou o irmão dele, estou com ele todos os dias,
 tenho certeza ele não esta usando drogas.

   Eu aceitei, afinal Pedro saberia não é. Estávamos conversando
, quando o assunto "faculdade" chegou.

– Eu tenho uma confissão. — Todos olharam para Vanessa, 
Diego estava com a gente nesse dia.
– Diga.
– Odeio essa faculdade! — Ela falou e abaixou a cabeça.
– Somos duas —Carla concordou.
– Três. —Alice .
– Quatro —Tomás .
– Cinco —Pedro .
– Seis — Eu ri.
– Sete —Diego falou e se calou.
– Oito —Vitor .
– Então porque estamos aqui? —Carla falou rindo.
– Eu estou por vocês —Tomás logo revelou o motivo de todos.
– EU TAMBÉM! — Lá veio aquele coro lindo.
– Então que tal largarmos a faculdade? Abrir uma republica.
 Morarmos juntos, e abrir uma casa de shows, podemos fazer
 isso, temos dinheiro, apoio dos pais, tudo pra dar certo. — 
Todo mundo parou olhando pro Vitor . – Que? Falei merda?